SÃO PAULO - Os profissionais químicos reivindicavam um sistema de aposentadoria especial e pela redução na rotatividade no setor de etanol....
Nayara Figueiredo
SÃO PAULO - Os operários da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Fequimfar) levaram uma pauta específica ao Dia Nacional da Luta. Nesta quinta-feira (11) químicos reivindicavam por um sistema de aposentadoria especial e pela redução da rotatividade no setor de etanol.
Segundo o presidente da federação, Sergio Luiz Leite, os trabalhadores do setor químico atuam em situações perigosas e insalubres, o que justifica a aposentadoria especial.
"O governo tem trazido dificuldade para a aposentadoria com menos tempo de trabalho desta classe, que se expõe a riscos maiores do que outras categorias", explica Leite.
Sobre o setor do etanol, o presidente afirma que esta é a segunda maior classe em rotatividade de mão de obra. "A categoria tem cerca de 50,9% de rotação, enquanto a média da indústria é 32%. Só perdemos para a Construção Civil, onde o nível chega a 90%", avalia Leite.
Para minimizar a questão, segundo o presidente, o governo desonerou o pagamento de Pis e Cofins ao setor, valores responsáveis pelo financiamento do seguro-desemprego dos trabalhadores.
"Queremos que o governo mantenha os benefícios fiscais, sem que isso afete o trabalhador, e reduza a rotatividade da área", enfatiza.
De acordo com Leite, estes dois temas serão levados à discussão com o governo federal, em uma reunião agendada para o próximo dia 18.
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