sábado, 25 de maio de 2013

SAÚDE - Aposentadoria faz mal à saúde?

SAÚDE - Aposentadoria faz mal à saúde?
Aposentadoria faz mal à saúde? A aposentadoria pode elevar em 40% as chances de desenvolver depressão, enquanto aumenta em 60% a possibilidade do aparecimento de um problema físico.

A pesquisa demonstra que as  pessoas ficam mais suscetíveis a problemas de saúde quando se aposentam A aposentadoria pode gerar prejuízos para a saúde física e mental, revelou uma nova pesquisa.
O estudo, publicado pelo centro de estudos Institute of Economics Affairs (IEA) com sede em Londres, descobriu que a aposentadoria leva a um "drástico declínio da saúde" no médio e longo prazos.

A pesquisa sugere que as pessoas devem trabalhar por mais tempo por razões de saúde e também financeiras.

O estudo, realizado em parceria com a entidade beneficente Age Endeavour Fellowship, comparou aposentados com pessoas que continuaram a trabalhar mesmo após terem alcançado a idade mínima para a aposentadoria e também levou em conta possíveis fatores Philip Booth, diretor da IEA, disse que os governos deveriam desregular os mercados e permitir que as pessoas trabalhassem por mais tempo.

"Trabalhar mais não será apenas uma necessidade econômica, mas também ajudará as pessoas a viverem vidas mais saudáveis", disse ele.
Edward Datnow, president da Age Endeavour Fellowship, acrescentou: "Não deveria haver uma idade 'normal' para a aposentadoria no futuro".

Na Grã-Bretanha, o governo já planeja elevar a idade mínima para a aposentadoria.
"Mais empresários precisam pensar sobre como podem capitalizar em cima da população mais velha e aqueles que querem se aposentador devem refletir duas vezes sobre essa questão".
O estudo, focado na relação entre atividade econômica, saúde e política pública de saúde na Grã-Bretanha, sugere que há uma pequena melhora na saúde imediatamente depois da aposentadoria, mas constata um declínio significativo no organismo desses indivíduos no longo prazo.
Segundo a pesquisa, a aposentadoria pode elevar em 40% as chances de desenvolver depressão, enquanto aumenta em 60% a possibilidade do aparecimento de um problema físico.
O efeito é o mesmo em homens e mulheres. Já as chances de ficar doente parecem aumentar com a duração da aposentadoria.

Fonte: BBC Brasil


SUGESTÃO: Porque ao se aposentar não parar de trabalhar e se dedicar a projetos sociais?
Estará exercitando a mente da mesma forma e ajudando ao próximo...

Benefício do INSS deve ter investimento

Soraia Abreu Pedrozo 


Do Diário do Grande ABC


Pelo atual cenário da Previdência Social no País, mesmo quem ainda está a algumas dezenas de anos de se aposentar já deve começar a se preocupar com o valor pago pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Se quiser manter o padrão de vida, ou chegar o mais perto dele possível, será preciso complementar o benefício recebido por mês. E uma das alternativas está na previdência privada.
Hoje, o teto da aposentadoria está em R$ 4.159, ou seja, ninguém ganha da Previdência benefício de maior valor que este. Para receber esse montante, porém, é necessário contribuir com as maiores quantias mensais permitidas, hoje de R$ 457,49 - esse valor é pago por profissionais com registro em carteira que recebem salários a partir de R$ 4.159. Devido ao valor limitado ao teto, quem ganha R$ 4.159 ou R$ 40 mil, contribui com o mesmo tanto e recebe a mesma quantia.
Para se ter ideia do quão difícil é se aposentar pelo teto, no Grande ABC, cujas cidades possuem umas das maiores rendas per captas do País, os benefícios têm valor médio de R$ 1.404,41, conforme o INSS.
Isso também ocorre porque o valor mais alto do benefício não tem o mesmo reajuste do piso, equivalente ao salário-mínimo, hoje em R$ 678. Valores de aposentadoria acima do piso foram corrigidos no início do ano em 6,2%, conforme a variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). O mínimo, e o piso, por sua vez, foram encorpados em 9%.
Desde 1999, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso introduziu reforma na Previdência Social com o intuito de reduzir o deficit público, o trabalhador começou a sentir mais dificuldades para se aposentar. Com a instituição do fator previdenciário, foi estipulada idade mínima para se aposentar por tempo de contribuição: 48 anos para mulheres e 53 anos para os homens. E o valor diminuiu por não mais considerar como base os últimos 36 salários, mas uma média de 80% dos maiores rendimentos, ao descartar os 20% menores.
FAÇA AS CONTAS - O quanto antes começar a investir para complementar a aposentadoria, melhor. O planejador financeiro Silvio Paixão alerta que é preciso que o investimento renda acima da inflação, senão não compensa, já que o dragão corrói os ganhos.
Se o trabalhador da região se aposentar com média de valores semelhante à de hoje, e quiser ter, ao pendurar as chuteiras, renda em torno de R$ 3.000, ele precisará traçar um plano que lhe dê mais R$ 1.500 mensais.
Considerando que ele se aposente aos 65 anos e queira ter essa renda por mais 25, até os 90 anos, é necessário contribuir com R$ 3.062 por mês se tiver 55 anos - ele terá apenas dez anos para formar suas reservas. Caso a pessoa tenha 25 anos, no entanto, o valor mensal cai para R$ 1.130, já que terá 40 anos pela frente.
PGBL só pode para quem é segurado
Quem estiver pensando em investir em previdência privada para complementar sua aposentadoria deve, antes de escolher seu plano, se atentar a alguns detalhes.
Se o profissional tiver registro em carteira e fizer a declaração do Imposto de Renda pelo modelo completo, o ideal é o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). O Fisco permite a dedução de até 12% do valor aportado no plano no ano.
O planejador financeiro Silvio Paixão alerta, entretanto, que é vantajoso quando o contribuinte tem imposto a pagar ou a restituir. "São requisitos primordiais para a modalidade ter renda tributável, como salários ou aluguel, e ser segurado do INSS", afirma.
Já o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é indicado para quem é autônomo, ou trabalha sem registro em carteira, e opta pela declaração simplificada. "O VGBL é um clone melhorado dos fundos de investimento, sem os come-cotas semestrais. É importante pesquisar para conseguir uma taxa de administração baixa."
O investidor precisa definir também se ele vai querer sacar o valor de uma só vez ou se vai escolher o pagamento sob a forma de renda, que pode ser temporária (com prazo determinado, como por 25 anos) ou vitalícia (que em caso de morte segue pagando o benefício pelo prazo combinado ao dependente).

Tribunal determina a troca de aposentadoria imediata

Segurado receberá de forma imediata a grana referente ao novo benefício e os atrasados
Em decisão deste mês, o TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), de São Paulo e Mato Grosso do Sul, determinou que o INSS inicie o pagamento, de forma antecipada, do novo benefício de um aposentado que continuou trabalhando.
A troca de aposentadoria, também chamada de desaposentação, ainda será definida pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Entretanto, o tema ganhou força neste mês com decisão favorável aos segurados dada elo STJ (Superior Tribunal de Justiça).
O aposentado em questão conseguiu a troca do benefício sem ter que devolver o que havia recebido do INSS.
Fonte: Agora.uol.com.br