sexta-feira, 20 de abril de 2012

Consultando o pagamento dos seus benefícios do INSS

Muitas pessoas têm dúvidas para saber quando vai sair seu pagamento de benefício obtido no INSS. Isso ocorre principalmente no caso dos benefícios novos.

Para tirar um extrato de pagamentos no INSS é muito fácil, basta saber o número do benefício e ter em mãos seus dados pessoais e seu CPF.

Na imagem abaixo há uma reprodução da tela que aparece no site da Previdência. É só preencher os dados e clicar em consulta e pronto. É muito mais fácil que ir a uma agência ou usar o telefone 135. 
Clique na imagem abaixo e vá direto no site da Previdência Social consultar seu extrato.







                                               

Aposentado do INSS: cuidado com os GOLPES


Desde que o Governo instituiu os empréstimos consignados nos benefícios dos aposentados e pensionistas do INSS que cresceram os golpes. Todos os dias há notícias de aposentados que foram enganados e têm valores descontados de seus vencimentos indevidamente.

Para quem já foi enganado deve procurar uma agência e fazer uma reclamação. A Previdência contata o banco envolvido e, nos casos em que não há o contrato devidamente assinado pelo segurado, o desconto é excluído e o banco devolve os valores já pagos.

Para evitar cair em golpes os aposentados devem seguir as dicas abaixo que são feitas pela Previdência.

- Jamais revele o número do seu benefício, CPF ou senha do banco para terceiros;
- O INSS nunca solicita, por e-mail ou telefone, dados como número de benefício, CPF, identidade, conta do banco e outros dados;
- O INSS não faz convênios com empresas para venda de produtos aos aposentados e pensionistas;
- Se você receber alguma proposta comercial em nome do INSS denuncie imediatamente por meio do número 135.

Aposentadoria de Professor



O professor tem direito a aposentadoria especial. O tempo de serviço mínimo necessário é diminuído em cinco anos. Os professores têm que cumprir 30 anos e as professoras têm que cumprir 25 anos.

Para poder requer o benefício não basta somente ter o tempo mínimo necessário, é preciso provar que foi professor durante todo do tempo trabalhado.

A prova se dá exclusivamente por documentos, ou seja, não adianta querer apresentar testemunhas. O documento mais aceito e o diploma de formação acompanhado de uma certidão da escola onde descreva, ano a ano, a função desempenhada pelo professor.

A atual legislação permite que o professor tenha desempenhado funções como supervisor, coordenador, secretário e diretor. Essas funções só valem se foram exercidas no âmbito da escola e ligadas ao ensino. Se for exercer qualquer função fora da escola não é aceito.

Quem iniciou a muito tempo na atividade de professor e não tem o diploma de formação desde o início poderá apresentar outro documento, entre eles uma certidão acompanhada de algum documento da época.

Um fato importante é que o benefício só é concedido para professores que tenham exercido atividade nos ensinos fundamentais e médio. Quem leciona em cursos superiores ou em cursos de formação técnica não tem direito.




O pequeno Trabalhador Rural: aposentadoria




O pequeno trabalhador rural é considerado um segurado especial na Previdência Social do Brasil. É um segurado que não precisa fazer contribuições para obter benefícios. Tem direito a quase todos os benefícios, só não pode se aposentar por tempo de contribuição. Sua renda é sempre fixada em um salário-mínimo.

O trabalhador rural se aposentada por idade e tem um redutor de cinco anos, homens precisam ter 60 anos e mulheres 55 anos.

A documentação é bem simples, basta apresentar seus documentos pessoais, bloco de produtor rural com emissão de uma nota por ano, podendo ser uma a cada três anos. Tem que apresentar comprovação da terra onde exerce sua atividade. A terra pode ser própria ou de terceiros. No caso de terceiros tem que apresentar um documento que comprove de que forma utiliza a terra. Pode ser arrendamento, parceria, cedência, ou qualquer outra forma. O contrato tem que ser feito na data em que começou a atividade, tem que estar registrado em cartório ou com reconhecimento das assinaturas que comprovem a data em que foi firmado.

O prazo mínimo de atividade comprovada para obter o benefício de aposentadoria por idade é de 15 anos para quem iniciou suas atividades após 07/91 e antes dessa data segue a tabela progressiva que este ano esta em 14 anos.

O tamanho da terra trabalhada não pode ser superior a quatro módulos fiscais. Módulo fiscal é uma medida decretada pelas prefeituras que mede a menor unidade de terras e varia entre 20 e 30 hectares. Quem cultiva acima desse mínimo e contribuinte obrigatório e nesse caso terá que contribuir mensalmente para ter direito aos benefícios da Previdência.

Se você exerceu atividade rural em pequena propriedade e deixou o campo para trabalhar na área urbana poderá usar esse tempo para somar ao tempo urbano na obtenção de aposentadoria por tempo de contribuição. Pode ser quando era menor e ajuda os pais na lavoura e nesse caso terá que provar com documentos em nome do pai. A prova é feita por meio de processo de Justificação Administrativa onde são ouvidas três testemunhas que saibam que o requerente trabalhou na lavoura e em que período.

Cidades brasileiras dependem dos aposentados


Pesquisa mostra que metade das cidades brasileiras depende do dinheiro do INSS


                                                 
                                                      Aposentados em cidade do interior: fama de bons pagadores


Os aposentados costumam aparecer no noticiário de forma muito negativa sempre que um eventual reajuste nos proventos pode aumentar o rombo no caixa da Previdência Social. É como se eles fossem os vilões das finanças nacionais. Um estudo mostra que, em diversas regiões do país, os aposentados são exatamente o oposto: a tábua de salvação de pequenas cidades. O levantamento foi feito pela Associação Nacional dos Fiscais de Contribuições Previdenciárias, Anfip, e aponta que em metade dos 5.507 municípios brasileiros a economia é impulsionada basicamente pelos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social, INSS. O fenômeno fica mais evidente nas cidades com até 30.000 habitantes, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Em geral, são localidades sem produção agrícola ou industrial e cujas prefeituras sobrevivem à custa de recursos repassados pelos governos estadual e federal. "Praticamente sem renda própria, muitas cidades só continuam no mapa por causa do dinheirinho dos aposentados", afirma Álvaro Sólon de França, coordenador do estudo.
Nos cerca de 2.500 municípios que formam esse cinturão vivem aproximadamente 35 milhões de pessoas, o equivalente à população da Argentina. Em algumas cidades, os benefícios pagos pelo INSS são, literalmente, a salvação da lavoura. Afogados da Ingazeira, no agreste pernambucano, está há três anos sem safra agrícola por causa da seca. Na falta da renda da agricultura, são os reais dos velhinhos que irrigam a economia local. Anualmente, as aposentadorias pagas no município somam mais de 9 milhões de reais, o triplo da arrecadação total da prefeitura. Lá, o comércio só funciona para valer na primeira quinzena do mês, quando os pagamentos são feitos. "Quem tem o cartão magnético do INSS aqui é tratado como rei pelos comerciantes", diz Lucivaldo Leite, secretário de Finanças do município. Em Monteiro, na Paraíba, os comerciantes têm de disputar os aposentados com os vendedores ambulantes que se aglomeram em frente da agência do Banco do Brasil, onde são sacados os benefícios do INSS. Em Porangaba, a 165 quilômetros de São Paulo, um terço da população de 6.000 habitantes é formada por aposentados. Por isso, eles são considerados clientes preferenciais no comércio. A fama de bons pagadores e a renda certa fazem com que os lojistas lhes dispensem mimos.
Se o rendimento dos aposentados é positivo para boa parte dos municípios, não seria adequado aumentar ainda mais seus proventos? Esse reforço não seria um impulso a mais para o desenvolvimento dessas cidades? Talvez fosse, mas entra aí outro dado significativo do estudo da Anfip. Em apenas 8% das cidades brasileiras, o INSS arrecada mais do que paga. Leia-se ao contrário: em 92% dos municípios, o governo recolhe a título de contribuição para a Previdência uma quantia inferior à que gasta pagando pensões. Do jeito que o sistema está montado hoje, é preciso remanejar recursos que poderiam ser usados em saúde e educação para cobrir a diferença. Calcula-se que o rombo na Previdência seja da ordem de 46 bilhões de reais por ano. E essa verba sai sempre do mesmo lugar: do bolso do contribuinte.

http://veja.abril.com.br/290300/p_142.html




A importância das Caminhadas na Terceira Idade

Vantagens 
- Melhora a circulação e a atividade do coração, além da diminuir os riscos de problemas cardíacos.
- Reduz gorduras localizadas e é excelente para quem é sedentário e quer começar um programa de exercícios.
- Com a caminhada, o risco de lesão é pequeno, já que a atividade é de intensidade baixa.


Riscos
- Os riscos da caminhada são quase que inexistentes. Mas eles podem aparecer se a pessoa não tiver acompanhamento médico ou o ritmo da caminhada for pesado.
- Os batimentos do coração não podem ultrapassar 75% a 80% da freqüência normal.
Observação: para calcular a sua freqüência cardíaca ideal, os médicos costumam recomendar usar a fórmula: 220 - idade = freqüência cardíaca total (100%). Na dúvida, consulte um médico.
- Uma pessoa sedentária corre mais riscos que uma pessoa ativa, tanto na caminhada como em outras atividades físicas.


Período mínimo para fazer efeito
- De três a cinco vezes por semana, 30 minutos ao dia.
- Para quem estiver começando, o ideal é alternar um dia de descanso com um dia de exercício.


Gasto calórico médio
- De 200 a 400 kcal/hora
Observação: A queima das gordurinhas depende do sexo, idade, metabolismo e condicionamento físico da pessoa.


Quem deve fazer 
- Todas as pessoas, das mais diversas idades, desde que tenham passado por uma consulta médica.


                        



Dicas do especialistaNunca passe dos limites de seu corpo. O trabalho físico deve ser feito em um período longo e o ritmo da caminhada, aumentando de acordo com os progressos da resistência física. Não deixe de usar roupas leves e um tênis macio. Beba líquido antes, durante e depois da caminhada. Se quiser comer alguma coisa antes, dê preferência às frutas, sucos e vitaminas. Outros alimentos podem pesar no estômago.
Ronaldo Martinelli (Professor responsável pelo Depto. de Treinamento de Corrida e Esportes de Aventura da academia Runner)
Fonte: Terra
 



A Dificuldade de se Adaptar a “Vida Livre” após a Aposentadoria


                                                       

A Dificuldade de se Adaptar a “Vida Livre” após a Aposentadoria  - Publicado em Folha Equilíbrio – “Outras Idéias”
 - Olá, Moisés, por que tanta felicidade? Perguntou ao  amigo, altivo e distraído em seus 63 anos - Me aposentei. Hoje é o início de uma nova vida! 
O sonho da aposentadoria povoa nossas mentes de trabalhadores desde o início de nossas carreiras. É uma meta, um objetivo que nos livrará da terrível obrigatoriedade do horário, das cobranças, das férias sempre fora da época adequada. 
É poder descansar, viajar, ler, divertir-se, fazer o que se quer da vida e do tempo. Imaginamos chegar a uma fase em que o tempo perca o seu significado de opressão e adquira outro sentido.
- Vou dispor de minha vida da forma que melhor me aprouver, mesmo que tenha que me matar todos estes anos, não poder nem adoecer, viver sufocado e angustiado. O paraíso virá depois – este é o sonho.
Moisés transformara-se em uma máquina de trabalhar, visando desligar um dia o botão e transformar-se em outra pessoa, diametralmente oposta.
Os anos passam e a aposentadoria chega. Moisés adquiriu hábitos, criou compromissos, deu uma forma a sua vida na qual não cabe o Jardim das Delícias. Só na sua fantasia, ele existe. Nada fora feito para construir, para plantar o prazer interior, a liberdade que lhe permitisse gozar sem culpa.
E chegou o grande dia....
Primeiro veio a perplexidade, o tempo sobra não se sabe o que fazer com as horas que se multiplicam. Há uma sensação de desperdício, de vazio, que pode ser sofregamente preenchida pela busca de caminhos que não levam a lugar algum. Às vezes, a vida anteriormente organizada se desorganiza e a aflição e o vazio se estabelecem.
Dna Alda, viúva há 3 anos, acaba de aposentar-se. Formulou planos de viagens, imaginou prazeres, conheceu em seus sonhos mundos inexplorados. E começa a realizar estes planos. Levada por uma “concepção de oba-oba” da aposentadoria, como se dançar e fazer certas macaquices fossem expressão de alegria interior. - O mercado já descobriu o filão dos idosos que precisam preencher os seus espaços agora existentes. - E esta foi a viagem de Dna Alda. Após percorrer mares nunca dantes navegados, descobriu-se só.  E agora? O que lhe daria a realização de algo consistente que pudesse dar vida aos anos viriam a seguir?

Ainda existe o caso de Paulo, que passou a  girar em torno do trabalho que se foi. Do lugar físico, dos colegas, não se desligando do passado. Virou vampiro e é considerado vampiro.
Onde foi parar o Jardim das Delícias?
Ele tem mais flores ou mais urtigas?
Para que consigamos aproveitar bem o período cada vez mais dilatado de aposentadoria, pois hoje as pessoas vivem mais, a preparação para esta etapa tem que começar bem antes, e não se trata apenas de uma preparação individual, como vimos, tão repleta de quimeras, quando empurramos para a velhice nossas ilusões de adolescência.
Esta preparação inclui em primeiro lugar a Empresa, com um plano de suporte Psicológico para as pessoas que irão aposentar-se. Quantas empresas vc conhece que tenham um plano sério de preparação para a aposentadoria de seus funcionários? Eles valem enquanto rentáveis, depois são descartados e esquecidos. Segundo, uma reformulação de planos familiares em bases concretas. Quantas famílias vc conhece que incluam a aposentadoria como uma fase de crescimento, não de estagnação e perda, ou então de planos irrealizáveis de felicidade eterna? E, em terceiro, uma participação pessoal, onde todos os condicionantes da vida do aposentado sejam examinados em seus detalhes. Condicionantes de idade, saúde, disponibilidade financeira, possibilidade de traçar novos rumos, potencialidades, interesses pessoais tantas vezes sufocados pelas obrigações da época do trabalho.
Enfim, exige um planejamento. Da mesma forma como nos preparamos para a chegada do filho que vai nascer, precisamos preparar-nos para esta nova vida que se abre à nossa frente, e que poderá ser o Jardim das Delícias o Poço das Frustrações e da Morte.


Mulheres Aposentadas: contingente cresce na participação Nacional


Taxa de participação das mulheres aposentadas cresce, enquanto a dos homens diminui

Esse crescimento do contingente de aposentados foi acompanhado pelo aumento de sua parcela de ativos na faixa etária de 40 anos e mais, no Estado de São Paulo. Entre 1992 e 2003, o crescimento relativo do número de mulheres aposentadas ativas foi superior ao dos homens nas duas faixas etárias analisadas.
A dimensão de tais movimentos pode ser avaliada pelo porcentual de aposentados ativos com 40 anos e mais no total de aposentados nessa faixa etária, em 2003: 23,2% para o total, 15,3% para as mulheres e de 28,5% para os homens. Ao mesmo tempo, diminuiu a distância dessas razões entre os sexos, refletindo sua evolução diferenciada: em 2003, na faixa etária de 40 a 59 anos, tal indicador atingiu 29,9%, para as mulheres, e 39,9%, para os homens. Entre as pessoas de 60 anos e mais esses porcentuais foram de, respectivamente, 9,7% e 22,2%, em 2003 [15].
Gráfico 4
Taxa de Participação dos Aposentados de 40 Anos e Mais, por Sexo, segundo Faixa Etária (1)
Estado de São Paulo
1992-2003
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD 1992 e 2003; Fundação Seade.
(1) Exclusive as pessoas com idade ignorada.

Aposentadas Ocupadas
Aumenta a proporção de mulheres aposentadas ativas que trabalham
Entre 1992 e 2003, os aposentados ativos de 40 anos e mais aumentaram sua participação no total de ocupados no Estado de São Paulo de 9,4% para 11,0%. O crescimento foi significativamente maior entre as mulheres (de 3,9% para 7,1%) que entre os homens (12,2% para 13,7%), embora o patamar destes ainda se mantenha muito superior ao das mulheres.
Quanto à taxa de ocupação [16] dos aposentados nas faixas etárias superiores, verifica-se, de início, que seu patamar é muito elevado nos dois períodos, para ambos os sexos. Isso sugere que o fato de uma pessoa dispor de aposentadoria dá-lhe alguma vantagem na reinserção no mercado de trabalho. A título hipotético, pode-se admitir, por exemplo, que parcela desses indivíduos permanece no mesmo posto de trabalho em que se aposentou, outros conseguem inserir-se em novo posto a partir das relações pessoais e profissionais estabelecidas ao longo de sua vida profissional, outros ainda podem aceitar postos de trabalho precários, tendo em vista já disporem de um rendimento regular.
Pode-se também admitir, diante da virtual inexistência de desemprego nas faixas etárias superiores, em especial entre as mulheres, que as pessoas com tais características, se não conseguem inserir-se no mercado imediatamente após a aposentadoria não permanecem pressionando esse mercado na condição de desempregadas.
No período, houve retração desse indicador para os homens e aumento para as mulheres, cujo patamar atingiu 95%, em 2003, superando o alcançado pelos homens (93%) e revertendo a situação observada em 1992, o que se repete nas duas faixas etárias analisadas. É notável que, em 2003, quase 100% das mulheres aposentadas ativas na faixa etária de 60 anos e mais estavam ocupadas (Gráfico 5).
Gráfico 5
Taxa de Ocupação dos Aposentados de 40 Anos e Mais, por Sexo, segundo Faixa Etária
Estado de São Paulo
1992-2003
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD 1992 e 2003; Fundação Seade.

O número de pessoas aposentadas ocupadas na faixa etária de 40 a 59 anos experimentou um crescimento de 115,2% entre 1992 e 2003, quando chegou a 350 mil pessoas, sendo que 100 mil eram mulheres e 250 mil, homens. Na faixa etária de 60 anos e mais esse crescimento foi de 46,7%, atingindo um contingente de 357 mil pessoas, das quais 89 mil eram mulheres e 268 mil homens.
Quanto à inserção ocupacional, em 2003, a maior parte dos aposentados ocupados, homens e mulheres, era empregada e, em menor medida, trabalhador por conta própria, principalmente no setor de serviços.
Em 2003, encontravam-se em desemprego aproximadamente 50 mil aposentados de 40 anos e mais, em sua maioria homens.[17]
Gráfico 6
Variação do Número de Aposentados Ocupados, segundo Faixa Etária
Estado de São Paulo
1992-2003
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD 1992 e 2003; Fundação Seade.
Aposentadas Chefes de Família
Em 2003, 361 mil famílias de duas ou mais pessoas eram chefiadas por mulheres aposentadas de 40 anos e mais
O número de famílias chefiadas por aposentados de 40 anos e mais aumentou intensamente (70,2%) entre 1992 e 2003, passando de 1,38 milhão para 2,35 milhões. Esse comportamento foi ainda mais vertiginoso entre as mulheres aposentadas de 40 a 59 anos (162,8%). Já entre os homens na mesma faixa etária o aumento foi de 67,1%. Esse comportamento provavelmente espelha tanto o aumento de famílias chefiadas por mulheres já evidenciado em outros estudos [18] quanto a maior incidência, anteriormente mencionada, das novas aposentadorias por tempo de serviço/contribuição ou especiais. Nestas últimas situam-se profissões onde a presença feminina é mais elevada, [19] e também a tentativa de se antecipar à introdução de mudanças no cálculo da aposentadoria por tempo de serviço e à introdução de pedágio para a transição ao tempo de contribuição.

Tabela 1
Aposentados Chefes de Família, por Sexo, segundo Faixa Etária
Estado de São Paulo
1992-2003
Faixa Etária
1992
2003
Total
Homens
Mulheres
Total
Homens
Mulheres
40 Anos e Mais
1.383.146
1.111.934
271.212
2.354.426
1.767.572
586.854
40 a 59 Anos
423.508
371.662
51.846
757.219
620.961
136.258
60 Anos e Mais
959.638
740.272
219.366
1.597.207
1.146.611
450.596
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD 1992 e 2003; Fundação Seade.
Em 2003, entre os aposentados chefes de família, a maioria pertence a famílias compostas por três ou mais pessoas (49,2%) e por duas pessoas (36,0%). No caso das famílias unipessoais, do total de homens na faixa etária de 60 anos e mais, 8,6% encontram-se nessa categoria, em comparação a 44,0% entre as mulheres.
Gráfico 7
Variação do Número de Aposentados Chefes de Família, por Sexo, Segundo Faixa Etária
Estado de São Paulo
1992-2003
O fato de o número de mulheres aposentadas chefes de famílias, de 40 anos e mais, com dois ou mais componentes ainda ser inferior ao dos homens não impede que esse número tenha mais que dobrado entre 1992 e 2003, passando de cerca de 154 mil para mais de 361 mil mulheres. Já entre os homens o crescimento foi de 59,3%. Esses números ilustram bem as mudanças de comportamento familiar e social e o conseqüente aumento da responsabilidade das mulheres na manutenção de suas famílias, inclusive nas faixas etárias de mais de 60 anos, nas quais o incremento de aposentadas que chefiavam famílias de duas ou mais pessoas foi de 116,5% e, entre os homens, de 55,1%.
Gráfico 8
Variação do Número de Aposentados Chefes de Família Composta por Duas ou Mais Pessoas,
por Sexo, Segundo Faixa Etária
Estado de São Paulo
1992-2003
Fonte : IBGE. Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios – PNAD 1992 e 2003; Fundação Seade.


Japão: envelhecendo mais rápido do mundo


Por cerca de 50 anos após a segunda guerra mundial a combinação da força de trabalho do Japão rápido crescimento eo aumento da produtividade dos seus trabalhadores famosa industriosos criado um milagre do crescimento. Dentro de duas gerações, o número de pessoas em idade activa aumentou em 37 milhões eo Japão passou de ruínas para a economia mundial a segunda maior. Nos próximos 40 anos esse processo vai entrar em contrário. A população em idade de trabalho vai diminuir tão rapidamente que em 2050 será menor do que era em 1950, e quatro em cada dez japoneses terá mais de 65 anos. A menos que a produtividade do Japão sobe mais rápido do que declina a sua força de trabalho, o que parece improvável, sua economia vai encolher.

http://www.economist.com/blogs/dailychart/2010/11/japans_population